Na última quarta-feira (22), a Prefeitura de Salvador apresentou o BI da Casa da Mulher Brasileira (CMB). A ferramenta foi desenvolvida pela Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (Semit), em parceria com a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). O objetivo é melhorar o acompanhamento de mulheres vítimas de violência e contribuir para a criação de políticas públicas mais eficazes.
O painel foi criado pela Diretoria de Transformação Digital da Semit e oferece uma análise estratégica dos dados. Ele permite visualizar informações como idade, raça, cor e bairros das vítimas, ajudando a identificar áreas com maior vulnerabilidade.
Uma gestão baseada em dados
De acordo com Samuel Araújo, secretário da Semit, a ferramenta é um marco importante:
“Estamos implementando uma gestão que utiliza dados para entender melhor as necessidades da cidade. Isso nos ajuda a responder de forma mais rápida e precisa”.
Além disso, a secretária da SPMJ, Fernanda Lordêlo, destacou os benefícios no acompanhamento das vítimas:
“O sistema permite rastrear todo o atendimento, desde a entrada da mulher na Casa da Mulher Brasileira até a emissão de medidas protetivas. Isso facilita a criação de ações específicas para cada bairro”, afirmou.
Como funciona o BI da CMB?
A ferramenta é interativa e conta com gráficos filtráveis e georreferenciados. Com isso, gestores podem mapear os atendimentos por região e entender quais áreas demandam maior atenção. O sistema também monitora o fluxo de atendimentos, as medidas aplicadas e os locais onde ocorreram os casos de violência.
Essa centralização de informações ajuda a otimizar os processos internos e torna possível criar estratégias mais eficientes.
Inovação em pouco tempo
O painel foi desenvolvido em apenas dois meses e já representa um avanço significativo no enfrentamento à violência de gênero. Além disso, a tecnologia promove a gestão mais moderna e centrada no cidadão.
A Prefeitura de Salvador reforça, assim, o compromisso de proteger as mulheres e garantir um suporte mais eficiente. Com o BI da Casa da Mulher Brasileira, a cidade dá um passo importante no uso de dados como ferramenta de transformação social.