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Tradição de matriz africana, cultura japonesa, esporte e agro movimentam o turismo na Bahia

O 17º Bon Odori – Festival da Cultura Japonesa foi encerrado, no último domingo (7), no Parque de Exposições de Salvador, após três dias de celebração das tradições, arte e gastronomia do país asiático. O evento teve a participação de mais de 90 mil pessoas, entre baianos e turistas, e comemorou os 130 anos das relações entre o Brasil e o Japão, com o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA).

“Salvador é uma das grandes cidades do Brasil e temos várias colônias japonesas na Bahia. Fiquei muito impressionado com a quantidade de baianos que apareceram para apreciar a cultura, a culinária e a música do nosso país”, declarou o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi.

Pelo parque, circularam jovens fantasiados de personagens do cinema e dos mangás (quadrinhos) japoneses, que chamavam a atenção dos visitantes. Na programação, houve ainda dança, música, jogos, demonstração de lutas marciais e oficinas de arte.

“Acho que esse festival, realizado numa cidade antiga e turística como Salvador, é hoje o maior e o melhor da cultura japonesa no Brasil”, elogiou o paulista Aroldo Kenji Ojma, mestre de judô.

Além do evento na capital, a Setur-BA também apoia as versões itinerantes do festival japonês, que já passou por Barreiras e segue para Juazeiro, Mata de São João, Una, Taperoá e Teixeira de Freitas.

Tradição de matriz africana, esporte e negócios – No último fim de semana, aconteceram outros eventos que movimentaram o turismo, em Salvador e no interior do estado, com incentivos da Setur-BA.  Na capital, a Feira de São Joaquim, na Cidade Baixa, recebeu a celebração ao Marujo do Olho Vivo, entidade protetora das pessoas ligadas ao mar, nas religiões de matriz africana. A festa reuniu cerca de dois mil adeptos do candomblé e da umbanda, feirantes e turistas. O cortejo percorreu as instalações do equipamento até o atracadouro, onde a oferenda ao Marujo foi depositada nas águas da Baía de Todos-os-Santos.

“Procuramos preservar uma tradição de 31 anos, que integra o calendário das festas populares da Bahia, e encontramos na Setur-BA a parceria perfeita. A secretaria traz um olhar muito cuidadoso para a Feira de São Joaquim, que reforça o potencial do espaço como atração turística”, disse o coordenador da Marujada, Jairo da Mata.

“Vim visitar a feira e encontrei essa festa bonita, cheia de cores e fantasias de marinheiros. Adorei essa manifestação religiosa”, relatou a sergipana Nádia Castro.

Já na praia de Piatã, o Festival Canto Pela Paz – Salvador reuniu uma multidão de cristãos, que vieram de diversas regiões da Bahia e do Brasil, para troca de experiências e manifestações de louvor por meio da música.

Na Chapada Diamantina, o 12º Desafio Mucugê de Mountain Bike teve a participação de 500 ciclistas, representando 15 estados, que fizeram trajetos em meio às belezas naturais da região. Ainda na Chapada, foi realizada a 1ª Barra AgroShow, feira agropecuária que ofereceu exposição de máquinas, painéis, capacitações e ações de sustentabilidade. Mais de 12 mil pessoas participaram dos três dias de programação.

Na Costa dos Coqueiros, a 25ª Feira de Empreendedorismo Feminino e Artesanato de Sauípe mobilizou grupos de mulheres do litoral norte baiano, com atividades culturais e a comercialização de produtos regionais.

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