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Educação com identidade: Instituto Educa+ transforma o ensino municipal com metodologias personalizadas e acolhimento aos professores

O Instituto Educa+ vem se destacando por uma proposta ousada e inovadora: transformar a educação pública por meio do acolhimento aos professores e da personalização do ensino com base na história e na cultura de cada município.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Cajazeiras, Amanda Garcia, diretora executiva do Instituto, contou que a iniciativa nasceu da necessidade de apoiar os professores durante um dos momentos mais desafiadores da educação brasileira, a pandemia de 2020. “Os alunos eram foco de atenção, mas os professores ficaram esquecidos. Muitos estavam há décadas na sala de aula e, de repente, se viram obrigados a dar aula online, sem preparo ou recursos”, relembra Amanda.

Com atuação em mais de 18 municípios da Bahia, o Instituto Educa+ trabalha com formação continuada de professores, jornadas pedagógicas, kits escolares personalizados, materiais paradidáticos com linguagem acessível, robótica, astronomia e ações culturais por meio do projeto Artivismo.

O carro-chefe do instituto é o projeto Territoriar – Uma Cidade Educadora, que ressignifica o aprendizado ao conectar os conteúdos escolares à realidade local dos alunos. “A criança aprende o que é montanha com a geografia do seu território, aprende distância com base no trajeto de casa até a escola, e descobre o valor histórico de ruas e personagens da sua cidade. Isso gera pertencimento e melhora o desempenho escolar”, destaca Amanda.

Os materiais desenvolvidos pelo Instituto são totalmente adaptados à identidade do município, desde os nomes dos personagens até os elementos visuais e referências culturais.

O Instituto também tem um forte braço cultural. Com o Educa+ Cultura, são promovidos projetos que incentivam manifestações culturais locais, como reisado e festas tradicionais, e resgatam memórias por meio do contato entre gerações. Já o projeto Artivismo atua em contraturnos escolares e na EJA (Educação de Jovens e Adultos), integrando dança, teatro, hortas comunitárias e atendimento a alunos com necessidades especiais.

Entre os projetos complementares, estão o TechKids Educa+, voltado à introdução da robótica para alunos dos anos iniciais, e o Astros Educa+, que ensina astronomia de forma prática e interdisciplinar para os anos finais.

Com projetos de seis a doze meses de duração podendo chegar a três anos com implementação em etapas, o Instituto oferece consultoria completa aos municípios, desde a formação dos professores até o desenvolvimento de materiais educativos e culturais. “O que eu vi na iniciativa privada, conseguimos adaptar e provar que dá certo no público também”, finaliza Amanda.

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